13 de outubro de 2010

E as lágrimas vão correndo lado a lado com a tristeza

E aqui estou eu, com as lágrimas a rolarem pela minha cara abaixo, sem conseguir controlar a minha dor e a minha tristeza. Depois de ler o que escreveste, não consegui controlar mais. Depois de dizeres que não consegues falar comigo, não consegui controlar mais. Depois de ver e sentir essa tua dor, não consegui controlar mais. Depois de dizeres que não tens ninguém e que estás só, não consegui controlar mais. Que sou eu afinal na tua vida? Que faço eu afinal na tua vida? Para que sirvo eu afinal na tua vida?
Depois do dia de ontem, devias irradiar felicidade. Mas, bem pelo contrário, irradias tristeza e dor. E não me digas que estás feliz porque não consigo acreditar em ti.
Não queiras ser quem não és. É assim que eu gosto de ti. Há tanta gente a desejar ter a tua vida, tanta gente ...
E aqui estou eu, com as lágrimas a rolarem pela minha cara abaixo por me sentir a pessoa mais impotente do mundo e nada conseguir fazer para te ajudar. E por isso digo: que vida de merda esta.
Estou triste comigo, triste por ti, triste por nós.
E as lágrimas continuam a rolar pela minha cara abaixo, correndo lado a lado, sem parar, com a tristeza.

Hoje é, muito possivelmente, a última vez que vestirei o meu traje. E só tenho um desejo para esta noite: que o meu padrinho cá estivesse para me ver uma última vez trajada. Para poder dar e receber o tal abraço que só ele sabe dar. Vou continuar a desejar até ao final da noite ... who knows ...

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