8 de fevereiro de 2008

Régua: só de passagem

Régua, casa, lar, pais, família, união, amor, amigos. Já sentia saudades de tudo isto. As pequenas brincadeiras com a mãe, as implicâncias dela por estar sempre no pc, o estar na cama até mais tarde, o tratar de pequenas coisas cá em casa, os passeios pelo cais, o estar com os amigos, as idas ao café, as conversas sem nexo mas que tanto nos fazem rir. É tanta coisa que me prende a esta tão pequena cidade, e tanta coisa me faz pensar duas vezes se o meu futuro passará mesmo por aqui. Nem à uma semana estou cá e já me sinto farta de cá estar. É sempre a mesma coisa, é rotineiro. Quando saio à rua todos sabem, todos vêm. E não me admira nada que reparem em tudo o que trago vestido, é o hábito. "E porque será que aquele já não tem aquilo?", "E porque será que ele vem aqui todos os dias?". Mas esta gente não tem mais nada que fazer se não falar da vida dos outros? Até devem ter mas acham mais importante estar atentos à vida dos outros.
A Régua é bonita sim. Mas quando vier cá só de passagem vou gostar ainda mais dela.

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