8 de fevereiro de 2011

Done :)

E, como todas as coisas da vida, tudo o que é bom acaba rápido. Foi uma experiência única cheia de momentos ricos. Mesmo lidando com a morte dia sim dia sim, ou com pessoas que achava apenas existirem nos piores cenários criados pelos professores ao longo de todo o curso. Se no início me dava vontade de chorar quando chegava a casa, encarar a morte foi-se tornando um "hábito". E, por muito fria que possa parecer a palavra "hábito", é assim que temos que encarar o nosso dia-a-dia no trabalho, para que possamos ir de consciência "livre" para o nosso lar. Sinto que aprendi muito mas que ainda tenho outro tanto a aprender. E que vou ter sempre que aprender por esta vida fora, porque nunca vamos saber tudo seja sobre o que for.
Foi um crescer como profissional. Foi um crescer como pessoa.
As saudades vão ser imensas. Já são imensas. E eu só posso estar grata a tudo e todos que me proporcionaram esta oportunidade única e essencial na minha curta aprendizagem que é a vida.

1 comentário:

Mariana disse...

Ana, não resisti a deixar o meu testemunho.
Porque apesar de tudo, na verdade, o estágio mostrou-nos realidades difíceis e que nos fazem crescer como pessoas. Não se aprende na Universidade a lidar com o turbilhão de sentimentos com que nos deparamos todos os dias. A verdade é que nós somos mais fortes de que pensávamos e com o tempo ganhamos defesas para deixar de sentir pena e encararmos os outros como pessoas” normais”, com passados e presentes complexos. Contudo, fica o sentimento que nós podemos contribuir, dentro do possível, a serem mais felizes. O estágio não foi só uma experiência de trabalho, foi uma experiência de vida!